Geração Depositrão 14 | 2021-2022

NÓS RECICLAMOS!

resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e pilhas usadas

Atividade 3

Escultura: “Biodiversidade com REEE”

 

Trabalhos Publicados

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Viana do Castelo)

Nome da espécie:

Sobreiro - Quercus suber

Idade do(s) aluno(s):

Ensino Superior

Memória descritiva:

Projeto Escultura: “Biodiversidade com REEE”
O nosso projeto consiste numa escultura elaborada com pilhas alcalinas, que representa um elemento flora local.
Começamos por selecionar um elemento da flora, sendo que optamos pelo sobreiro, por existir um espécime que é uma árvore das mais antigas da zona de Viana do Castelo.
Realizamos, de seguida, uma recolha de pilhas usadas com a ajuda da comunidade académica da Escola Superior de Educação do instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC). Para esta recolha disponibilizamos pósteres informativos e caixas pelos espaços da ESE-IPVC, com o intuito de sensibilizar para a importância da separação de pilhas e baterias e recolher estes materiais para o nosso trabalho.
Na etapa seguinte, criamos um protótipo do projeto em papel para que fosse possível ter a perceção da nossa ideia e se a mesma iria funcionar.
Na última etapa, a construção do elemento selecionado, construímos a árvore utilizando materiais como arame e pilhas. Optámos por colocar uma caixa como base de forma a servir de pilhão e permitir continuar a recolha de pilhas. Nos ramos da árvore colocaram-se alguns cartões informativos, em formato de bolota, com o intuito de informar e indicar algumas curiosidades relativamente ao tema em questão.

Materiais
- Pilhas;
- Arame;
- Molas;
- Cartões;
- Caixa;
- Cola quente;
- Poster informativo impresso;
- Espaço na escola para a colocação da escultura.

Datas previstas
- Escolha do elemento da flora e fauna (08/03);
- Recolha das pilhas (de 22/03 a 22/04);
- Realização do protótipo (01/04);
- Construção e apresentação da escultura (de 15/04 a 23/05)
- Exposição da escultura (24/05).
Caraterísticas do sobreiro
O sobreiro, de nome científico Quercus suber L., é uma árvore que pertence à família dos carvalhos e que integra um subgrupo de espécies europeias e asiáticas - o grupo Cerris. Esta árvore de médio-grande porte pode atingir entre 25 e 30 metros de altura e foi considerada património nacional de Portugal. É uma espécie perenifólia que mantém folhas verdes durante todo o ano e que floresce, geralmente, entre abril e junho. Os seus frutos são as bolotas que amadurecem e caem entre setembro e fevereiro.
Esta espécie distribui-se pela região mediterrânica ocidental, sendo que ocorre de forma espontânea em grande parte de Portugal, país do mundo que possui a maior área desta espécie. Ocorre também em países como a Espanha, Marrocos, Argélia, Tunísia, França e Itália. O sobreiro prefere solos soltos e permeáveis em zonas com um clima ameno, mas adapta-se facilmente a uma grande variedade de condições ecológicas.
No sobreiro nada se desperdiça. O fruto, a bolota, é utilizada para a propagação da própria árvore e ainda com alimento de vários animais. As suas folhas são utilizadas como fertilizante natural e ainda como forragem. A madeira, por sua vez, possui ácidos naturais que fazem parte da composição de produtos de beleza e produtos químicos. Esta espécie é conhecida e apreciada desde tempos antigos devido às características da sua casca exterior homogénea formada por um tecido elástico, impermeável e isolante térmico – a cortiça. Esta matéria de grande interesse económico tem diversas aplicações, desde a elaboração de rolhas para garrafas até à produção de roupa, calçado e outros produtos de design.

Caraterísticas das pilhas
As pilhas contêm três metais sendo eles o zinco, o chumbo e o manganês. Os seus constituintes os tóxicos são o cádmio, o chumbo e o mercúrio.
Quando as pilhas são descartadas inadequadamente, podem libertar os componentes tóxicos que vão contaminar o solo, a água superficial e os lençóis freáticos e, desta forma, prejudicam a fauna e a flora.